sábado, 26 de novembro de 2011

QUEM ÉS TU?

Que levou o fôlego meu;
E fez o reencontro de mim?
E ainda assim... Perco-me vagando em ti;
Doce face do acaso ilusão...
Da minha ilusão do sim!
Quem és tu?
Que faz estremecer meu corpo,
E abrasar os pequenos lumes;
Tornando-lhes chamas sem fim?
Quem és tu?
Que arrebatou meu olhar;
Tornou-se rainha dos acasos (dos meus acasos)...
Apregoando a eterna fidúcia minha: - és linda!
Grita no silêncio o coração a sonhar.
Quem és tu?
Que arrogas indagações em minha’lma?
E como terra alva - invadida,
Demarca os espaços em mim?
Dona do onde, diz-me: como não te amar?
Quem és tu?
Que com doçura violenta,
E sem armas fatais;
Deixou-me tão carente de carinho...
Ah! Face do algo mais...
Rosto do meu tudo:
Eis aqui mais um homem...
Vítima tua... Desnudo!
Quem és tu?
Que o vento das paixões fez soprar sementes
Que caíram em solo – outrora – infértil,
Germinando rosas flores na esperança?
Não... Eu não sei falar...
Que falem as pétalas... Elas estão lá.
Quem és tu?
Que tingiu meus desejos com cores quentes...
E me entregou ao intocável carinho teu?
Carinho... Doce carinho que não é meu.
Quem és tu?
Que inocentemente veio ao meu espírito;
Encheu-me de sonhos e desejos...
E sem planejar me enlouqueceu?
Meu Deus! Não sei quem é ela...
Mulher tão bela que me fez ver...
Tudo aquilo o que sou eu.

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