quinta-feira, 31 de março de 2011

A Quem Interessar Possa

Como abrir uma editora

Da concepção inicial do projeto até à impressão do primeiro título, uma editora precisa estar atenta às normas para a formação de uma sociedade voltada para esse tipo de atividade. Para auxiliar os futuros empresários do setor em seus empreendimentos, a Câmara Brasileira do Livro selecionou algumas orientações para a criação de uma editora.
Procedimentos
1 - Antes de preencher qualquer formulário é necessário efetuar a pesquisa da Razão Social escolhida na Junta Comercial do Estado. Aconselha-se escolher pelo menos três nomes a serem pesquisados, pois, em caso da existência prévia de um dos nomes, haverá ainda outros dois para optar.
2 - Após a escolha do nome, vem a parte mais importante desse processo, que é a elaboração do Contrato Social. Nesse instrumento particular de constituição de uma sociedade, devem constar todas as cláusulas que as partes envolvidas acordaram para constituir o negócio. Entre elas, como será a distribuição dos lucros, a retirada do pró-labore de cada sócio, por quem será exercida a gerência da sociedade, qual é o valor do Capital Inicial e até mesmo o que acontecerá com a sociedade em caso de desentendimento entre os sócios. Todas as cláusulas constantes no Contrato Social devem obedecer ao Novo Código Civil.
3 - O próximo passo é registrá-lo na Junta Comercial do Estado, pagando todas as taxas cobradas pelo governo estadual. O registro demora de oito a 15 dias para ser efetuado.
4 - Depois, o Contrato Social precisa ser registrado na Secretaria da Fazenda - Receita Federal, onde será obtido o CNPJ - Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas. Esse registro demora, em média, dez dias para ficar pronto.
5 - Com o CNPJ em mãos, é hora de obter a Inscrição Estadual na Secretaria da Fazenda do Estado. Esse registro garante a legalidade para a emissão das Notas Fiscais que irão acompanhar as revistas e livros em seu trânsito no mercado.
6 - Agora é a vez da Prefeitura do Município receber todos os documentos para dar o número de registro municipal, o qual irá identificar a empresa como contribuinte do ISS (Imposto Sobre Serviços).
7 - Com todos os registros já providenciados, deve-se também cadastrar a empresa na Caixa Econômica Federal para recolher o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) dos funcionários e para providenciar a inscrição no INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).

Segredos Que Ferem Homenageia Bookess



Achei super legal o post que Márcia Paiva fez sobre o Bookess em seu blog segredosqueferem; vá lá conferir. Isso mostra que ela sabe dar valor aos amigos e os reconhece. Minha história com o site é bem poética e talvez até melosa. Foi há um ano atrás, estava cheio de idéias e precisava escrever, perguntava-me mas para quê? Ninguém irá ler, não tenho como imprimir ou divulgar meus livros e de repente... Eureka! Certo dia navegando eis que o milagre(só pode ser) aconteceu, achei sozinho o site Bookess, sem indicação e sem presquisa, vi dois olhos com um livro encima e cliquei: o site abriu e a primeira informação que vi foi: publique seu livro! é fácil, é grátis!
De lá pra cá já estou com 25 livros postados no site e ainda cabem mais. Não sou um escritor de mão cheia, mas o tempo tratará disso, pois estou amadurecendo a cada livro e a Bookess muito tem me ajudado. Então deixo aqui a dica aos que assim como eu querem dar um passo a mais na busca dos seus sonhos como escritor: site Bookess.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Aperitivo do Dia

Pacto de Vida

"Eu que tive há pouco ocasiões de ir adiante: não dei passo algum. Eu que vi os dias caírem num berço dominante - entreguei-me à sua falta de pudor. Velamos agora o destino, esse menino sonhador que nos leva pela mão. Ele sorrir, ele zomba de mim, de nós. Sem pacto ou pressa – pois nunca planejamos nada, muito menos viver para sempre.

Todo alento que se sente além do vento, são os pés calcando a areia do tempo, eles afundam o caminho, eles mirram todo passo... Lamento. Para quê fazer da vida insuficiente? Ela bem pode ser inesquecível, não perguntem isso pra gente; perguntar-se-ia ao mártir que a tornou plena... Pungente. E só num chamar: - Venham dias regressivos, arautos sem elos, a conta é paga por vós também ".
Trecho do meu Livro Eu, Rebelião de Mim; página 25.


domingo, 27 de março de 2011

Aperitivo da Semana

(...O louco sempre recaía no mesmo assunto: a casa. Mas dessa vez, a doutora já não mais tinha a mesma paciência sempre demonstrada anteriormente: - Pare com isso! – apontava-lhe o dedo na face enquanto que o louco não parava. - Há um senhor que tem as duas... Procure! Há um homem que pode controlá-las todo o tempo! Ele tem uma veste pura e límpida, ela está maculada pela morte, pelo sangue... Ela já angustiada acusa-lhe sem parar: - É você este homem não é? Diga seu infeliz!...)
Trecho do Livro: A Casa da Rua 20. Página 49.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Safira - Desejo e Traição

É com grande alegria (e prazer) que venho informar aos meus amigos que o meu livro Safira - Desejo e Traição está concluído. É um romance erótico, ou seja, proibido para menores. Conta a história de uma mulher fascinante; vários homens e mulheres passam a disputar sua preferência; um misto de paixões, obsessões, fantasias sexuais e um final surpreendente. Alongar a descrição talvez faça você perder o tesão pelo livro, então, desejo que vá você mesmo ver ao vivo o streaptsse de suas páginas. Quem quiser conferí-lo, ei-lo aqui.

Papel de Parede do Livro - Baixe

sábado, 19 de março de 2011

Os Sete Selos no Plantão OnLine


Quem gosta, ou melhor, ama ler, não pode deixar de passar no Plantão OnLine de Paola Patrício; sensacional! Repleto de dicas de leitura e uma posição integrada ao bom gosto. O blog da Paola é o algo mais que esperamos; serve também de trampolim para nós escritores, que estamos começando nesse árduo(mas belo) caminho de escrever livros.
Fiquei amigo dela graças a minha grande amiga Márcia Paiva (outro amor de criatura) que me apresentou para a competente Paola. São duas pessoas lindas que promovem a leitura e os livros. Márcia Paiva também é escritora e uma das melhores que já vi, procurem ler seus livros e comprovem o que digo.
Escrevo este post para informar que hoje, a Paola publicou meu livro Os Sete Selos em seu blog. Claro, estou muito feliz e queria partilhar desse sentimento com vocês. Vão conferir, e além de verem meu livro lá, comprovem como o blog é explêndido.
Muito obrigado a todos e bom final de semana.

sábado, 12 de março de 2011

Deus, o "crente" e o castigo



Estava eu visitando meu facebook e eis que me deparei com um pensamento bizarro de um dos meus amigos, onde Deus é retratado agindo como um megalomaníaco matando inocentes para ser glorificado. É um proceder muito comum aos "crentes" de meia tigela de hoje. Eles já inventaram várias teorias cabeludas sobre as atitudes de Deus: o Titanic é a mais famosa delas. Você já deve ter ouvido ou visto no youtube um video que "prova" que foi Deus quem afundou o Titanic matando centenas de inocentes, tais como crianças, idosos e etc. Tudo porque Ele teria ficado irado com a afirmação do engenheiro do navio: "Nem Deus afunda o Titanic". É muito fácil culpar o Criador, Ele não está aqui para se defender de acusações ignorantes como essas.
Bom, a pessoa do facebook, assim como no caso doTitanic, afirma que o Tsunami ocorrido no Japão foi castigo de Deus. Geralmente eu não me exponho nesses temas religiosos para não ferir os valores de fé de alguém que eu goste muito, mas já estou calejado de ouvir tais sandices. Este tipo de pensamento idiota infelizmente ainda vem acontecendo nas mentes "brilhantes" dos auto proclamados arautos da fé ou ditadores das ações divinas.

É mais fácil acreditar que Deus vem do alto dos altos para exigir glórias, agindo feito um louco e um irresponsável pela vida que Ele mesmo criou, do que crer em falha humana ou mesmo má formação geológica como é o caso do Japão. Esquecem que o país, assim como outros, está bem próximo de duas placas tectônicas que receberam o nome de "anel de fogo". A intenção de tais afirmações, eu sei bem: dizer com isso que Deus não é a favor da filosofia de vida que a população japonesa tem há milênios. Talvez seja por isso que o Japão tem a maior expectativa de vida do planeta. No entanto, eles não querem nem saber na possibilidade de Deus também os amar. Pelo contrário, o todo Poderoso fica irado e mata usando um tsunami para aniquilar a concorrência da terra do sol nascente.
Quem sabe Deus tenha tido outro tipo de comportamento vil, tramando já na origem da terra contra os japoneses: - Irei colocar esse pedaço de terra sobre duas placas tectônicas, assim, no futuro, quando o Japão, que não me aceitará for construído ali, será engolido pelas águas.

Quem quiser ser idiota crendo que Deus age assim, que seja. Agora, é muito conveniente aos cofres das igrejas evangélicas ver a segunda potência econômica do mundo se "converter" aos seus bancos de dízimos através de suas fogueiras nada santas. Vergonha, vergonha mesmo.

Sei que o Japão vai sair dessa catástrofe natural, ele já saiu de muitas, essa não foi a primeira e nem será a última. Desejo que Deus intervenha através das pessoas que amam ajudar o próximo, tornando-O presente e vivo em nosso meio. Seja em qual seja a cultura, Deus jamais será conivente com a morte de inocentes. A justiça Divina é para todos e Seu amor, maior que tudo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

A Terra do Sol Nascente



Uma nação forte, um país belo, histórico e milenar, assim é o Japão. Para mim aquele país é um dos maiores exemplos comprovados de que se pode vencer confiando nas pessoas. Foi dessa maneira que o Japão venceu após sair quase totalmente devastado da Segunda Guerra Mundial. Um país que contrariando o que se vê nos demais continentes, apostou na única força que pode realmente erguer uma nação fragilizada: a educação.
Investindo em pessoas, na ciência e voltando-se ao rico valor cultural de sua história; envolvendo a filosofia dos grandes mestres e samurais de honra inabalada. O Japão se tornou sinônimo de superação e força na Ásia Oriental, possuindo a segunda maior economia do mundo.

Infelizmente o país está passando por mais uma prova de resistência terrível. Já há muito tempo que aquela nação vem sendo trucidada por terremotos, pois está situada em uma zona de encontro de duas grandes placas tectônicas. Durante os anos que se passaram, o Japão sempre superou esses tremores, mas dessa vez foi muito violento. Estou muito triste por aquelas pessoas que já morreram ou ainda podem morrer correndo tanto risco.

Adoro o Japão, sua história, suas vitórias e seus sábios. Quem não adoraria viver ou mesmo conhecer tão belo pedaço da história da humanidade? Vendo o Monte Fuji com sua majestosa imponência, a grande rede ferroviária conhecida como Shinkansen ou mesmo as belas Sakuras,-como são conhecidas as cerejeiras em flor - árvore nativa e grande símbolo natural. Também colocaria nessa lista o bambu que tanto é respeitado nos templos por sua propriedade flexível e vigorosa. O japonês em si ama a natureza, eles têm muito respeito por ela e sabem que as coisas logo se estabilizarão. E eu sei que após essa catástrofe a vida se levantará ainda mais bela.

Força grande nação, força Japão querido, força bela terra do sol nascente.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Amar Amando



Se o amor fosse uma coisa,

Qual coisa seria senão a perfeição?

Se ele vai à alma beijar-lhe a face

Imagine em nós, como não?

Se amar fosse um trabalho,

Quão linda seria nossa profissão;

Acordar cedinho e de ladinho

Na nossa cama, o patrão.

Só se ama de verdade amando,

Fazendo dos dias uma doação;

Nunca cobrar hora extra,

Entrar de férias imagine... Não!

Sei que amar exige muito

E nunca temos qualificação;

Se amar é só para os fortes,

Por que amo então?



(Trecho do livro Reminiscências)

terça-feira, 8 de março de 2011

JURAS SEM VERDADE

Que homem quando menino,
Sem entender a beleza feminina,
Não fugia do bicho lindo,
Que via no meio das meninas?

Que homem não sumia
Para um canto do banheiro,
Abrindo água e revista,
Jorrando leite o dia inteiro?

Que homem nunca teve
Uma prima maravilhosa,
Que lhe parecia seduzida,
Deixando-lhe num beco sem saída?

Que homem no ginásio
Não foi um verdadeiro tarado,
Procurando com espelhos as calcinhas
Escondidas nos vestidos rendados?

Quem homem não meteu
A cabeça na hora errada,
Fazendo surgir o pai da moça,
Com a pistola do lado?

Que homem nunca teve
Uma elevação na doce manhã,
Levantou o lençol de seda,
Encontrando uma mulher azeda?

Que homem não foi xingado
Quando não quis trair,
E fazendo a coisa "certa",
Recebeu das outras apelido de veado?

Qual homem que ficou safado,
Que ouviu a mulher exigir fidelidade;
Não se tornou num santo,
Fazendo juras sem verdade?

sexta-feira, 4 de março de 2011

O Senhor Escravo de Si

Todo escritor é um "Senhor" e como tal tem posses, tem poderes, tem servos. Sua maior riqueza está concentrada nas palavras, que lhe servem doando suas vidas, e assim lhe garantem certo "lucro" trabalhando nos campos sem fim do seu vasto pensamento. São elas que lavram a terra(página), plantam as sementes (letras), cuidam das primeiras irrigações e conjecturas das sílabas tônicas ou não; zelam de todas as variedades de fonemas. Logo nascem os verbos, artigos definidos e indefinidos, substantivos e sujeitos ocultos que se proliferam, enroscam-se à adjetivos sem fim, surgem os primeiros botões do gênero literário. O "Senhor" vem então colher suas frases, orações e assim, as coloca em caixas(parágrafos) que são inteiramente cheia e empilhadas.

O escritor - ambicioso senhor que é - deseja sempre elevar suas riquezas ao máximo, nisso anseia aumentar a produção. Eis que uma rebelião explode nas suas propriedades e as melhores palavras fogem. Na madrugada, com a cabeça passando por uma seca terrível, ele vê sua lavoura definhar. Enfim consegue capturar algumas pequenas; as prende num tronco, as faz sangrar e obriga-lhes a delatar para onde fugiram as grandes.

O pobre "Senhor" escritor, descobre da pior maneira, que está tão escravo das palavras quanto essas dele.

quarta-feira, 2 de março de 2011

A Palmeira

Como é linda e verdejante
Esta palmeira gigante,
Que se eleva sobre o monte!
Como seus galhos frondosos
S’elevam tão majestosos
Quase a tocar no horizonte!

Ó palmeira, eu te saúdo,
Ó tronco valente e mudo,

Da natureza expressão!
Aqui te venho ofertar
Triste canto, que soltar
Vai meu triste coração.

Sim, bem triste, que pendida
Tenho a fronte amortecida,

Do pesar acabrunhada!
Sofro os rigores da sorte,
Das desgraças a mais forte
Nesta vida amargurada!

Como tu amas a terra
Que tua raiz encerra,
Com profunda discrição;
Também amei da donzela

Sua imagem meiga e bela,
Que alentava o coração.

Como ao brilho purpurino
Do crepúsc’lo matutino
Da manhã o doce albor;
Também amei com loucura

Ess’alma toda ternura
Dei-lhe todo o meu amor!

Amei!... mas negra traição
Perverteu o coração
Dessa imagem da candura!
Sofri então dor cruel,
Sorvi da desgraça o fel,
Sorvi tragos d’amargura!
......................................

Adeus, palmeira! ao cantor

Guarda o segredo de amor;

Sim, cala os segredos meus!

Não reveles o meu canto,

Esconde em ti o meu pranto

Adeus, ó palmeira!... adeus!

(Primeira Poesia de Machado de Assis que foi impressa no Marmota Fluminense em 16 de janeiro de 1855. Não se pode dizer que o texto é excepcional, de fato não mesmo, mas vale o registro que Machado estava com 16 anos de idade e acabava de arrumar seu primeiro emprego em um jornal. Para quem é saudosista por ele como eu, achei até muito bom para um escritor tão juvenil).

terça-feira, 1 de março de 2011

Santa Esperança

Quando o peito nosso - esse pobre moribundo - resolve tombar; ele transborda de dor. A mesma que jorrou no passado (colossal) com seus domínios revestidos de saudade, justapondo a honra nossa; um sentimento inefável, sórdido; trata-nos pequenos, trata-nos ínfimos. Mais uma vez, vemos-nos sem estima, combalidos e envoltos ao término de nós mesmos. E quando quase sucumbindo aos pés do fim, no último suspirar, eis que aponta um facho de luz acima de nós; de nossas dores pequenas. Tão intensa vai de olho a olho alcançando a alma nossa; contemplamo-la, majestosa força que nos impele uma ordem irrevogável:

- Levanta o teu manto escarlate, joga-o sobre o peito jaz da dor. Quando ela - covarde que é - vier te cobrar seus espólios, diga-lhe simplesmente: não germinará em mim o silêncio das horas tristes nem a loucura chamada solidão. Esse peito é fértil e só germina palavras vindas do coração.

Em nossa jornada, nos dias sombrios, quando almejamos a admirável e incansável verdade do que somos, vemos sempre uma santa. Oh Santa! Que ouve todo clamor; louvado sejas tu nossa Santa Esperança que alça a vida nossa de volta ao caminho do amor.

(Texto retirado do meu livro Reminiscências)