"Eu que tive há pouco ocasiões de ir adiante: não dei passo algum. Eu que vi os dias caírem num berço dominante - entreguei-me à sua falta de pudor. Velamos agora o destino, esse menino sonhador que nos leva pela mão. Ele sorrir, ele zomba de mim, de nós. Sem pacto ou pressa – pois nunca planejamos nada, muito menos viver para sempre.
Todo alento que se sente além do vento, são os pés calcando a areia do tempo, eles afundam o caminho, eles mirram todo passo... Lamento. Para quê fazer da vida insuficiente? Ela bem pode ser inesquecível, não perguntem isso pra gente; perguntar-se-ia ao mártir que a tornou plena... Pungente. E só num chamar: - Venham dias regressivos, arautos sem elos, a conta é paga por vós também ".
Trecho do meu Livro Eu, Rebelião de Mim; página 25.
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